ministro André Mendonça, que toma posse na próxima quarta-feira (16) no STF (Supremo Tribunal Federal), entra na Corte com uma carga com mais de mil processos para serem julgados — dentre eles, 23 ações que correm sob sigilo.
O acervo faz parte do material jurídico deixado pelo ministro Marco Aurélio, que se aposentou em julho deste ano. Depois de quase quatro meses aguardando aprovação pelo Senado, o novo ministro ingressou no cargo sob o desafio de separar a Constituição da Bíblia durante sua atividade como magistrado.
Mendonça é pastor da Igreja Batista Presbiteriana de Brasília, instituição que ele próprio define como “tradicional, histórica, de linha reformada”. A relação dele com a religião foi a base da escolha do presidente Jair Bolsonaro para indicá-lo ao STF.