Baskut Tuncak, relator especial da ONU sobre substâncias tóxicas, conclui que a impunidade reina quando o assunto é crime ambiental no Brasil. Ao terminar sua missão pelo país, ele alerta que o Brasil está em um "trágico caminho de desmantelamento das instituições de proteção do meio ambiente".
O especialista esteve no país por duas semanas em dezembro e, no segundo semestre de 2020, apresentará seu informe final diante do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Durante sua viagem, ele conta que autoridades e entidades insistiam em tratar de casos específicos como sendo "crimes ambientais". "Mas não há punição e nem processo criminal", alertou, sem entrar em detalhes sobre os casos que tratará em seu informe final. "A impunidade era total", afirmou. Segundo ele, "uma sensação perversa de impunidade entre os criminosos que envenenam as pessoas, tomam suas terras e destroem o meio ambiente."
Ao mesmo tempo, Tuncak alerta que há um movimento no Brasil para criminalizar quem luta pelo meio ambiente.
Ele ainda ressaltou o aumento nas taxas de desmatamento e o número de incêndios na Amazônia. Em sua avaliação, tais realidades podem ter uma "possível influência de sinalizações do governo sobre mudanças nos regimes de uso da terra, em prol de acelerar e aumentar a produção da agricultura e mineração".
"É desanimador ver as autoridades desmantelando tantos canais de colaboração e até mesmo tentando criminalizar esses atores", disse. "Uma mudança radical na relação entre governo e sociedade civil é crucial para melhorar o difícil cenário que eu observei," alerta Tuncak.
O especialista indicou que, depois do rompimento de barragens em Mariana e Brumadinho, depois do vazamento de óleo e de uma "epidemia de envenenamentos por pesticidas", ele esperava encontrar um governo que estivesse comprometido em adotar medidas rigorosas de controle ambiental. "Ao contrário, vemos ocorrer o oposto", declarou. Para ele, o atual comportamento do governo Bolsonaro é preocupante.
"Pedi a visita em muitas ocasiões e finalmente ela foi aceita. Eu pensei que a demora era para permitir que o governo mostrasse o que havia feito desde Brumadinho. Mas fiquei muito decepcionando", declarou. "Foram duas semanas muito difíceis", insistiu.
Sem ministros
Segundo ele, a visita ocorreu sem que nenhum ministro o tenha recebido. O relator também contou que, depois de apresentar sua agenda pelo Brasil e as visitas, o governo apenas deu um retorno sobre o percurso faltando cinco dias para a missão, em dezembro.
Uma vez no Brasil, o relator diz que recebeu um apoio adequado dos departamentos técnicos do Itamaraty e do Ministério de Direitos Humanos. Mas não sentiu o mesmo entusiasmo do Ministério do Meio Ambiente.
Estou pasma com a "genialidade" desse sujeito. Ele passou duas semanas no Brasil e foi capaz de colher todas as informações sobre o nosso meio ambiente, nossas matas, florestas, rios e ilhas marítimas e fluviais. Sem falar da nossa agricultura, pecuária, indústria e comércio. Pergunto: Sujeitinho conta pra nós, quem financiou sua viagem? Na verdade a pergunta melhor é: por quê você não vai estudar os terríveis efeitos dos incêndios na Austrália? E, mais, por quê você não vai para fazer alguma coisa socialmente relevante ao invés de vir meter o bedelho nos nossos assuntos. Uma derradeira pergunta: Quem convidou você para vir xeretar aqui?
(55)999107240BrasilEsquerdista da ONU diz que governo brasileiro está envenanando a populaçãoPublicada em 11/01/20 as 14:47h por portalpoliticanews.com.br - 240 visualizaçõesCompartilhe Link da Notícia:http://www.portalpoliticanews.com.br/noticias/brasil/422999/1 (Foto: Divulgação )Baskut Tuncak, relator especial da ONU sobre substâncias tóxicas, conclui que a impunidade reina quando o assunto é crime ambiental no Brasil. Ao terminar sua missão pelo país, ele alerta que o Brasil está em um "trágico caminho de desmantelamento das instituições de proteção do meio ambiente".O especialista esteve no país por duas semanas em dezembro e, no segundo semestre de 2020, apresentará seu informe final diante do Conselho de Direitos Humanos da ONU.Durante sua viagem, ele conta que autoridades e entidades insistiam em tratar de casos específicos como sendo "crimes ambientais". "Mas não há punição e nem processo criminal", alertou, sem entrar em detalhes sobre os casos que tratará em seu informe final. "A impunidade era total", afirmou. Segundo ele, "uma sensação perversa de impunidade entre os criminosos que envenenam as pessoas, tomam suas terras e destroem o meio ambiente."Ao mesmo tempo, Tuncak alerta que há um movimento no Brasil para criminalizar quem luta pelo meio ambiente.Ele ainda ressaltou o aumento nas taxas de desmatamento e o número de incêndios na Amazônia. Em sua avaliação, tais realidades podem ter uma "possível influência de sinalizações do governo sobre mudanças nos regimes de uso da terra, em prol de acelerar e aumentar a produção da agricultura e mineração"."É desanimador ver as autoridades desmantelando tantos canais de colaboração e até mesmo tentando criminalizar esses atores", disse. "Uma mudança radical na relação entre governo e sociedade civil é crucial para melhorar o difícil cenário que eu observei," alerta Tuncak.O especialista indicou que, depois do rompimento de barragens em Mariana e Brumadinho, depois do vazamento de óleo e de uma "epidemia de envenenamentos por pesticidas", ele esperava encontrar um governo que estivesse comprometido em adotar medidas rigorosas de controle ambiental. "Ao contrário, vemos ocorrer o oposto", declarou. Para ele, o atual comportamento do governo Bolsonaro é preocupante."Pedi a visita em muitas ocasiões e finalmente ela foi aceita. Eu pensei que a demora era para permitir que o governo mostrasse o que havia feito desde Brumadinho. Mas fiquei muito decepcionando", declarou. "Foram duas semanas muito difíceis", insistiu.Sem ministrosSegundo ele, a visita ocorreu sem que nenhum ministro o tenha recebido. O relator também contou que, depois de apresentar sua agenda pelo Brasil e as visitas, o governo apenas deu um retorno sobre o percurso faltando cinco dias para a missão, em dezembro.Uma vez no Brasil, o relator diz que recebeu um apoio adequado dos departamentos técnicos do Itamaraty e do Ministério de Direitos Humanos. Mas não sentiu o mesmo entusiasmo do Ministério do Meio Ambiente.ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor 1 comentáriosVa se imiscuir na politica de seu país.Vá ajudar a Australia, essa sim tá precisando de ajuda. Voces estão é de olho em nossas riquezas, na Amazonia, porque com os esquerdopatas voces faziam o que quisessem, pois eles corruptos, adoradores dr dinheiro, vendiam a qualquer preço nossas riquezas. Voces sao nojentos, amantes de terroristas, vide qual país esta cuidando dos direitos das mulheres, Irã que mata , permite casamento de vagabundos pedofilos com crianças.Nos poupe e nos deixem em paz, para desenvolvermos.Deixe seu comentário!NomeHenriquecorreasoares@hotmailEmailhenriquecorreasoares@hotmail.comComentárioInsira os caracteres no campo abaixo:Banner Lateral 01Banner Lateral 02Banner Lateral 03Banner Lateral 04ÚLTIMAS NOTÍCIAS11/01/20 - BrasilEsquerdista da ONU diz que governo brasileiro está envenanando a população11/01/20 - BrasilPresidente Bolsonaro questiona o Podemos sobre questão judicial11/01/20 - BrasilDeputado sugere filme onde presidente do STF seja gay e cheirador de pó10/01/20 - BrasilMourão afirma que Brasil deve ser solução e não o problemaEnqueteNenhum registro encontrado.LIGUE E PARTICIPE51996684958Visitas: 261171 Usuários Online: 483Copyright (c) 2020 - portalpoliticanews.com.br - Jornalista responsável: Juliano Soares-MTB 19552.
Va se intrometer na politica de seu país.ONU vá ajudar a Australia, essa sim tá precisando de ajuda. Voces estão é de olho em nossas riquezas, na Amazonia, porque com os esquetdalhas voces podiam fazer o que quisessem, pois eles corruptos, adoradores dr dinheiro, vendiam a qualquer preço nossas riquezas. Voces sao nojentos, amantes de terroristas, vide qual país esta cuidando dos direitos das mulheres, Irã que mata , permite casamento de vagabundos pedofilos com criancas. Nos poupe e nos deoxem em paz, para desenvolvermos.
